sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Caixinha de música de pano

Então, bordadeiras, para desenferrujar aos poucos, hoje completo minha retomada ao nosso blog Laços & Traços como autora uma vez mais, compartilhando as fotos tiradas por uma das minhas irmãzinhas queridas do meu coração, a Cecília, do livro da Luiza. A netinha da tia / tia avó bordadeira Sami ganhou o livro no dia da festinha de comemoração do seu aniversário, 08 de agosto (o aniversário, não a festinha, esta aconteceu uma semana depois). Esse trabalho teve um toque diferente. Um marcador de livro também de pano que eu mesma bordei (ufa...) e costurado pela minha sogrinha querida do meu coração, a Criméia, que também ajudou na costuração de todo o livro. Obrigada Criméia por mais essa participação especial nos projetos editoriais dessa patota. Para registro as florzinhas de crochê são dela também, tá? Eu não tenho estofo para tudo isso não! (risos) O livro da Luiza foi elaborado com a idéia de estimular a cantoria de uma musiquinha de criança, representada por uma imagem e algumas palavras da letra.

Para dar uma ajudinha, estou seguindo a sugestão da Cecília também e colocando aqui a letra das músicas que consegui encontrar. Baixar o áudio já é mais complicado que eu não gosto muito de ficar fuçando e dando downloado ou fazendo link para essas coisas de MP... e lá vai cacetada (mais risos)... Bom, ainda não... (outros risos)


Borboleta

Composição: Folclore Nordestino

Borboleta pequenina que vem para nos saudar
Venha ver cantar o hino que hoje é noite de natal
Eu sou uma borboleta pequenina e feiticeira
Ando no meio das flores procurando quem me queira

Borboleta pequenina saia fora do rosal
Venha ver quanta alegria que hoje é noite de natal
Borboleta pequenina venha para o meu cordão
Venha ver cantar o hino que hoje é noite de natal

Eu sou uma borboleta pequenina e feiticeira
Ando no meio das flores procurando quem me queira
Borboleta pequenina saia fora do rosal
Venha ver quanta alegria que hoje é noite de natal


Peixe Vivo

Composição: Roberto Carlos

Como pode o peixo vivo
Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria

Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria

Por me verem assim chorando
Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia


Fui Morar numa Casinha

Composição: Não identificada

Fui morar numa casinha- nhá
Infestada- da de cupim- pim- pim
Saiu de lá- lá- lá
Uma lagartixa- xá
Olhou pra mim
Olhou pra mim e fez assim:
Smack! Smack!

(Olha, na versão que eu aprendi a lagartixa mostrava a língua mesmo: Blrrr! Blrrr! Sei lá... fica a critério dos pais... risos de montão)


O Pato

Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho / Paulo Soledade

Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!

Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há...(2x)

O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo...

Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...

Quá! Quá! Quá! Quá Quá!
Quá! Quá! Quá! Quá Quá!
Quá! Quá! Quá! Quá Quá!


Carneirinho, Carneirão

Composição: Não identificada

Carneirinho, carneirão-neirão-neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão:
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor
Para todos se ajoelhar.

Carneirinho, carneirão-neirão-neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão:
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor
Para todos se levantar.

Carneirinho, carneirão-neirão-neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão:
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor
Para todos se sentar.

Carneirinho, carneirão-neirão-neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão:
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor
Para todos se levantar.

Carneirinho, carneirão-neirão-neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão:
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor
Para todos se deitar.

Carneirinho, carneirão-neirão-neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão:
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor
Para todos se levantar.

(Vixi... Segundo adendo: eu lembrava que nessa música tinha alguma coisa de cravo e manjericão... Mas as letras que encontrei só mostram isso aí que vocês estão lendo... Eu estou caduca? risos para valer)


Leão

Composição: Fagner

Leão! Leão! Leão!
Rugindo como um trovão
Deu um pulo, e era uma vez
Um cabritinho montês

Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação

Tua goela é uma fornalha
Teu salto, uma labareda
Tua garra, uma navalha
Cortando a presa na queda
Leão longe, leão perto
Nas areias do deserto
Leão alto, sobranceiro
Junto do despenhadeiro

Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação
Leão na caça diurna
Saindo a correr da furna

Leão! Leão! Leão!
Foi Deus quem te fez ou não
Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação

O salto do tigre é rápido
Como o raio, mas não há
Tigre no mundo que escape
Do salto que o leão dá

Não conheço quem defronte
O feroz rinoceronte
Pois bem, se ele vê o leão
Foge como um furacão

Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação
Leão! Leão! Leão!
Foi Deus quem te fez ou não

Leão se esgueirando à espera
Da passagem de outra fera
Vem um tigre, como um dardo
Cai-lhe em cima o leopardo
E enquanto brigam, tranqüilo
O leão fica olhando aquilo
Quando se cansam, o leão
Mata um com cada mão


Boi da Cara Preta

Composição: Não identificada

Boi, Boi, Boi
Boi da cara preta
Pega essa menina
Que tem medo de careta!


Cai Cai Balão

Composição: Não identificada

Cai cai balão, cai cai balão
Na rua do sabão
Não cai não, não cai não, não cai não
Cai aqui na minha mão!

Cai cai balão, cai cai balão
Aqui na minha mão
Não vou lá, não vou lá, não vou lá
Tenho medo de apanhar!

(Eita pleura... Essa aí eu também lembrava o contrário do que está na primeira estrofe... risos de baciada)


A Dona Aranha

Composição: Não identificada

A dona aranha
Subiu pela parede
Veio a chuva forte
E a derrubou

Já passou a chuva
O sol já vem surgindo
E a dona aranha
Continua a subir

Ela é teimosa
E desobediente
Sobe, sobe, sobe
E nunca está contente

A dona aranha
Desceu pela parede
Veio a chuva forte
E a derrubou

Já passou a chuva
O sol já vem surgindo
E a dona aranha
Continua a descer

Ela é teimosa
E desobediente
Desce, desce, desce
E nunca está contente


O Cravo e a Rosa

Composição: Não identificada

O cravo brigou com a rosa
De baixo de uma sacada
O cravo saiu ferido
E a rosa despedaçada

O cravo ficou doente
A rosa foi visitar
O cravo teve um desmaio
E a rosa pôs-se a chorar


E é isso aí pessoal! Se houver alguma divergência com relação a letras e autorias, só posso dizer que minha fonte foi essa: http://letras.terra.com.br/ (para o melhor ou para o pior... risos de olhos bem fechados) Afinal, de algum lugar as coisas têm que sair, né? Inté e um beijo e um abraço para todos! Marilia

Um comentário:

Tochico disse...

Êba! Já estava com saudades dessa autora cheio de risadas até nos textos(ha ha ha). Bem vinda de volta. O livro da Luíza ficou muito bom. E muito obrigada à Criméia. Tonco